Fazer exame de líquor não é como fazer um exame de glicemia ou uma dosagem de colesterol, evidentemente sem nenhum demérito a essas reações. Exame de líquor é um conjunto de reações. Conjunto determinado pela doença envolvida e pelas condições particulares de cada paciente.

Não é realista incluir todas as reações possíveis na análise de uma amostra de líquor. Cada caso tem um tipo de necessidade, uma demanda, uma hipótese a investigar. A lista de reações a processar depende fundamentalmente da solicitação do médico do paciente. Mas pode ser ajustada para mais ou para menos com a ajuda da experiência dos responsáveis pelo laboratório de líquor.

Consideramos fundamental para que o exame de líquor forneça as informações esperadas: (1) que os médicos responsáveis pelo laboratório tenham conhecimento clínico das doenças para cujo diagnóstico o exame é solicitado, especialmente na área de neurologia - afinal o líquor faz parte do sistema nervoso; (2) que haja competência e experiência na análise laboratorial especificamente voltada ao exame de líquor; (3) que, baseada em seus conhecimentos clínico-laboratoriais, a equipe médica do laboratório saiba interpretar os resultados, orientar o médico assistente quanto ao alcance e quanto às possíveis limitações dos resultados e, eventualmente, sugerir novas reações que possam ajudar a esclarecer o diagnóstico.

Há algum tempo, um dos médicos que sempre nos encaminha seus pacientes fez o seguinte comentário:
“Qualquer laboratório de líquor pode comprar os mesmos Kits que vocês utilizam. As reações que vocês fazem são feitas também por outros. Os métodos são essencialmente os mesmos utilizados por todos. Então, tanto faz?
Certamente não! Vocês sabem exatamente o que fazer, muitas vezes complementam o elenco das reações que solicitamos e frequentemente chegamos a diagnósticos  que não eram exatamente os mais esperados. Creio que essa é a grande diferença do Laboratório Spina França!”

As atividades acadêmico-universitárias de seus diretores modulam o que se faz no Laboratório Spina França. Elas permitem manter o vínculo entre o laboratório e as necessidades do médico no dia a dia. Ajudam a programar novos testes e a aprimorar aqueles já incorporados à rotina. Ajudam também a manter a atualização frente a tudo que há de novo ou está em fase de padronização no Brasil e no exterior. Mantêm, ainda, o julgamento crítico acerca do valor real de testes e procedimentos para cada doença e para cada paciente.